4 respostas para Diálogo 8 – Questões para o Fotojornalismo

  1. Ana,
    Gostei demais da abordagem, da coragem de encarar o status quo dominante e não apenas discordar mas apresentar propostas. Não sou fotojornalista mas acredito que o tema em questão pode ser debatido em um sentido mais amplo, buscando sempre sair do convencional, do esperado, em qualquer trabalho fotográfico. Ou multimidiático.
    Beijos,
    Marcão

  2. Alexei Joseph disse:

    Aninha,
    Muito boa as questões aqui levantadas… Isso rende um boa discursão
    e me leva a refletir realmente sobre esse novo modelo!!!
    xeruuuu

  3. Mila Targino disse:

    Aninha,

    O texto é ótimo, mas uma questão dele se sobressai… A tal da narrativa. Percebo ser essa a sua maior preocupação, e de fato ela merece atenção especial. Por trás da unilateralização dos discursos temos uma grande questão que não conseguimos responder a contento: o que é uma narrativa? Se conseguirmos ter clareza da importância da pergunta e começarmos a esbouçar uma resposta, as coisas caminharam minimamente. É lógico que a imprensa em sua formatação mais clássica vai ter uma resposta bastante ‘coerente’ sobre sua narrativa, afinal ela se perpetua desde tempos imemoriais…Mas será mesmo esse tipo de concepção de narrativa – muito tacanha, para não dizer pior – o que vai favorecer o diálogo mais forte entre os espaços intermídias e a seu resultado discursivo? No fundo sua questão é bastante simples (só os grandes questionamentos são simples) o que é contar/narrar uma história? Isso merece um post especial…Afinal temos uma avalanche de imagens cuja ocupação com a narrativa inexiste, muito menos um preocupação, mesmo que de relance, com o que significa para o sujeito contemporâneo narrar uma história…
    Milinha

  4. Maíra Vieira disse:

    Também assisti a essa mesa no Foto em Pauta… E saí de lá também com muita coisa pra pensar… Uma delas foi exatamente essa correria da redação (a falta de tempo para sair do convencional – ter paciência e tempo para digerir algo e conseguir captar algo a mais)… E fico pensando em que vai acontecer nesse novo panorama do produto multimídia… As redações, muito provavelmente, não vão investir mais (sem contar grandes agências internacionais e mesmo nacionais, talvez ligadas a emissoras de televisão, entre outras, onde a entrada de capital é maior)… No restante, vai ficar o mesmo pessoal para produzir algo que gasta mais tempo… O risco de se cair no banal, convencional vai aumentar drasticamente… E a chances de não se fazer nem um vídeo nem uma cobertura fotográfica tradicional boas vai só aumentar… Imagina um fotógrafo sem tempo, sabendo que precisa de fotos pra um vídeo e que precisa finalizar aquele material e pensar no áudio… Que horas ele vai poder olhar pra cena a sua frente e fazer o seu papel de fotógrafo?

    Uma opção interessante é mesmo a da Magnum… Não que seja mais fácil, pois a construção da narrativa que eles fazem é incrível e creio que isso dê trabalho (mas um olhar experiente consegue fazer isso mais rápido talvez), mas eles simplificaram o processo em termos técnicos… O que já é uma boa… E deixa mais tempo para a construção da narrativa e a coesão da reportagem… Seguem dois projetos que curto bastante:

    http://inmotion.magnumphotos.com/video/capitolio

    http://www.theglobalfund.org/html/accesstolife/en/

    Tudo bem que o segundo não vale! Já que são papas da fotografia… Nem nos comparamos… Mas vale o horizonte de inspiração! =)

    Conheci o coletivo de vocês em POA, quando tive a chance de ver o trabalho da Priscila! Gostei bastante!

    Abraços mineiros,

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