12 respostas para Diálogo 10 – To think or not to think

  1. fiquei pensando muito, muito, muito no peso dos conceitos e definições na fotografia depois da mesa que participei.. na verdade continuo pensando e teu texto trás as mesmas questões que estão aqui borbulhando no meu juízo..
    fotografia é isso.. e “ISSO” não é nada pequeno.. instigante, Jô.. instigante!

  2. bellavalle disse:

    brigada, jo, por esse texto! =)

  3. Não concordo, nem discordo. Muito pelo contrário. Mas me fez pensar sobre essa conversa. 😉

  4. Rodrigo Coutinho disse:

    Também acompanhei a mesa dos quatro e reafirmo minha impressão: os dois primeiros (principalmente Gabriel) foram tolos… Faltou-lhes maturidade para desenvolver um pensamento lógico, para uma platéia de, acredito, desconhecidos! Fico imaginando no que eles diriam sobre si mesmo e seus trabalhos se não tivesse um ano inteiro para pensar…

    • carine wallauer disse:

      Olá.

      acho que mais importante do que discutir aquilo que dissemos, é estar aberto para sentir o que mostramos. o poder da imagem não está naquilo que falamos sobre ela, mas sim na narrativa que ela mesmo produz. não fui ao festival para criar ou promover uma imagem pessoal de fotógrafa, que não sou. fui como uma pessoa que gera imagens, não discursos. fui convidada a ir ali para expor meu processo de criação. desculpem se pra mim a fotografia não é uma dor. desculpem se pra mim fotografar é uma alegria, uma forma de eternizar o amor que eu sinto pela minha familia e pelos meus amigos. desculpem se eu não fico pensando antes de fotografar, se eu apenas aperto um botão. desculpem se eu prefiro, ao ver uma foto, imaginar o que se passou naquele momento, criar o meu mundo para aquele mundo. enfim, desculpem se não dissemos o que queriam ouvir. fomos apenas o que somos, e se isso nos torna tolos, paciência.

      quanto ao fato de sermos um coletivo ou um casal, postado em outro momento aqui no blog, não vejo a relevância de tal discussão. podíamos ser mãe e filho, deus e o diabo, antes e depois. se no ano passado resolvemos criar um vídeo em conjunto e nos denominarmos coletivo, nada nos impede de ter trabalhos individuais. quando se fotografa a vida que se vive, é natural que a produção siga a inconstância do viver. se em 2010 queríamos ser um, hoje queremos ser outros.

      se naquele dia geramos dúvidas, gostaríamos de ter tido a possibilidade de respondê-las. é muito fácil criticar aquilo a que não se conhece. e de fato, não conhecemos. quero dizer, olá, meu nome é Carine, muito prazer.

      • bellavalle disse:

        Parabéns, Carine! Acho que, por muitas vezes, acabamos por esquecer que, mais que arte, mais que registro, mais que documento, mais que afetividade, mais que comunicação ou que qualquer outra coisa, a fotografia é livre. Acho lindo que exerçam suas liberdades, utilizando o recurso, a técnica, a linguagem, o equipamento, a imagem fotográfica como bem entenderem. E mais parabéns ainda, porque acho as imagens produzidas por vocês muito bonitas e, sim, tocantes! Infelizmente, principalmente em eventos como esse, é normal que as pessoas se coloquem à espera de textos, teorias e verbos que possam embasar seus próprios processos, seus pensamentos e métodos: clarear as idéias. Mas você não tem que dar o que se espera, se assim não for honesto. Por outro lado, como produtora de conteúdo, deve estar preparada para receber os comentários (também honestos e críticos) dos que experimentaram a presença de vocês ali na mesa. Obrigada pela transparência e parabéns novamente!

    • Leonardo F. disse:

      Não diria tolos, mas sim, faltou-lhes maturidade. Além do mais, se você não quer ser reconhecido como artista, não sairia por aí se escrevendo em um concurso que julga justamente isso. Obviamente, ninguém tem obrigação de definir fatores com dimensões incontáveis ou até mesmo invisíveis, mas é preciso uma linha de raciocínio e até uma certa humildade para que se toque em assuntos assim, tão profundos. Se você se pôs em uma posição de destaque, não espere que as pessoas se calem e não lhe cobrem propósitos ou até mesmo os meios.

  5. Raquel Moliterno disse:

    Parabéns pelo texto, Joana!

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