Através desta fotografia me dou conta da pequenez humana diante da imensidão do universo. Somos tão frágeis e temos a mania de pensar que somos grandes e poderosos, onipotentes, quando na verdade somos apenas pequenos seres altamente vulneráveis. Suscetíveis a dores, amores, tristezas e alegrias, catástrofes e tantas outras mazelas que nos causam sofrimento. Agimos como donos do mundo, como dominantes sempre tão cheios de si e bastam rajadas de vida em outra direção para sermos reduzidos a pó.
Poderia ficar olhando pra sempre para lembrar-me disto e, assim, agradecer todos os dias a vida que corre em mim, as belezas e feiúras que me tornam mais humana e consciente da minha condição, dos meus prazeres e deveres, da minha enorme grandeza pequena.
A imagem é do fotógrafo chileno Orlando Barría, que trabalhou nos jornais chilenos La Epoca, El Metropolitano, El Mercurio, na revista Rumbo e, atualmente, está na Agência espanhola de Notícias EFE, baseado na República Dominica, onde foi feita essa fotografia, em 2007, quando da passagem do furacão Dean. Foi escolhida como a melhor foto de 2008 segundo o público do jornal espanhol 20 minutos.
Ta torta.
Ops, não entendi!